Flor de Lótus

Histórias, frases e pensamentos.

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Local: Brazil

terça-feira, dezembro 26, 2006

My Way...

And now, the end is near, and so I face, the final curtain.
My friend, I'll say it clear,
I'll state my case, of which I'm certain.
I've lived, a life that's full, I've traveled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, I've had a few, but then again, too few to mention.
I did, what I had to do, and saw it through, without exemption.
I planned, each charted course, each careful step, along the byway,
and more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, I'm sure you knew,
When I bit off, more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up, and spit it out.
I faced it all, and I stood tall,
and did it my way.

I've loved, I've laughed and cried,
I've had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside, I find it all so amusing.
To think, I did all that, and may I say --- not in a shy way,
"Oh no, oh no not me,
I did it my way".

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things, he truly feels,
And not the words, of one who kneels.
The record shows, I took the blows ---
And did it my way!

I did it my way.

Frank Sinatra e Paul Anka

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Pensamentos...


Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha.

Sakyamuni

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Vale Viver!


"Acho a maior graça.
Tomate previne isso,
Cebola previne aquilo,
Chocolate faz bem,
Chocolate faz mal,
Um cálice diário de vinho não tem problema,
Qualquer gole de álcool é nocivo,
Tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas,
Acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar,
Mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas;
Incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... Os médicos deveriam proibir - como doem!

Caminhar faz bem,
Dançar faz bem,
Ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem;
Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia
sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez
ontem à noite é prejudicial à saúde.
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.

Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer.
Não há tomate ou mussarela que previna.

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo,
Não ter ninguém atrapalhando sua visão,
Nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.

Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada.
Quando a gente pensa que sabe todas as respostas,
Vem a vida e muda todas as perguntas."


Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Jovem Monge e o Sábio


Um jovem monge aproximou-se de Chao-chou muito orgulhoso e eufórico, e disse:
- Me desfiz de tudo o que tinha! Minhas mãos estão vazias e vim à vós com o coração sereno!
- Então resta apenas desfazeres-te disso, e chegarás ao Zen.- Afirmou o mestre.
- Mas, - replicou o monge - não tenho mais nada. Do que mais posso me desfazer?
- Tudo bem, - comentou o sábio, - se tu queres manter o Nada que ainda carregas, fique com ele...

domingo, dezembro 10, 2006

O Samurai Idoso

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que adorava ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor.
Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendeu inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
Como o senhor pode suportar tanta indignidade ? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o velho samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

O Monge e o Escorpião


Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, entrou na água e pegou-o pela mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, pegou o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

- Ele agiu de acordo com a natureza dele. E eu, de acordo com a minha.